VOU FAZER ALGUMAS CONSIDERAÇÕES SOBRE O QUE VI, OUVI E APRENDI!!
QUINTA-FEIRA- 21 DE JULHO DE 2011
“Educação não é espaço para mediocridade”,
diz o psicoterapeuta Leo Fraiman
O especialista em Psicologia Educacional defendeu comprometimento com a
formação dos projetos de vida dos educandos
O início das atividades contou com auditório lotado e plateia contagiada pela animação do palestrante Leo Fraiman.
Psicoterapeuta e especialista em Psicologia Educacional, Leo Fraiman que falou sobre os desafios da formação do plano de vida dos estudantes e o papel da família e da escola nesse processo. A insegurança dos jovens no mercado de trabalho e a opção por sair da casa dos pais cada vez mais tarde são consequências, na opinião do palestrante, de falhas nesses dois ambientes. Temos hoje uma geração de jovens que já sai da escola cansada, sem motivação para estudar, afirmou.
Na avaliação de Fraiman, uma formação educacional marcada pelo encantamento dos alunos com a aprendizagem é fundamental para a qualidade das suas escolhas de vida, inclusive profissionais. “Não tem como ensinar brilho no olho se eu não tiver brilho no meu olho.
Educação não é espaço para mediocridade”, salientou o Fraiman,
que lançou uma provocação aos congressistas.
“Nós emprestamos magia para as coisas.
Quanto disso a gente utiliza em sala de aula?”.
ESSE CARA É DEMAIS... FEZ UM SHOW DE PALESTRA!!!
“G” de Google e “P” de play
Psicóloga, escritora e consultora organizacional, Benne Catanante diz que novas gerações têm conhecimento de mundo mais amplo
Quem tem mais de 40 anos provavelmente lembra que na descoberta do alfabeto a letra G era usada para formar a palavra gato e o P outro animal, o pato. Se aplicado a crianças que hoje estão com 10 anos, o exercício provavelmente trará respostas bem diferentes:
G é de Google e P de “play”.
A comparação utilizada pela psicóloga Benne Catanante ilustra a mudança profunda introduzida pela geração Z. (EM OUTRO MOMENTO FALO MAIS SOBRE ISSO!!! - LÚ) Segundo a palestrante, meninos e meninas que nascem numa sociedade já marcada pelo uso de ferramentas digitais têm uma relação diferenciada com o conhecimento e o aprendizado. Reconhecer a influência do novo aparato tecnológico na sociedade contemporânea é fundamental para compreender as novas gerações. “As gerações não se diferenciam por aspectos psicológicos. O que muda de uma geração para outra é o contexto”, afirmou a conferencista.
Essa mudança de perfil exige dos adultos uma disposição a interagir e incluir, por exemplo, as brincadeiras durante os momentos de aprendizagem. A mesma atenção vale para o ambiente familiar. “Quando o pai chega em casa não tem que mandar o filho desligar o computador e a televisão. Ele precisa checar porque a criança joga determinado tipo de jogo ou assiste determinado programa. Quanto mais o pai conseguir entender o que aquilo tem de divertido para a criança, mais vai conseguir fidelizar sua relação” , explicou Benne
Para o convívio proveitoso entre pessoas de diferentes gerações, a especialista recomenda seguir a regra que vale para qualquer situação de diversidade: fuja do preconceito e respeite as diferenças de valores. E quem sente receio quanto ao futuro das crianças que desde pequenas se tornam craques no computador e adoram navegar na web, a palestrante deixou sua visão confiante. “Essas gerações estão muito mais preparadas a serem elas mesmas”, defendeu a psicóloga.
INTERVALO PARA O ALMOÇO!!! loucura pessoal...tinha mais de 2.000 pessoas ou melhor dizendo professores.... tudo foi perfeito: recepção, lanches, lugares, som, luz microfones...enfim... tem gente trabalhando em equipe para que tudo realmente de certo!!!
então a galera do Murialdo Caxias foi almoçar - na PUC:
BIFE, ARROZ, SALADA E BATATA FRITA!!!
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GERAÇÃO XY |
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GERAÇÃO XX |
Conhecimento pede transformação
Pedagoga Lucy Duró falou sobre a necessidade de revisitar velhos conceitos para atender aos desafios contemporâneos.
A facilidade do acesso ao conhecimento é uma marca da vida contemporânea. Se em outros tempos ele era exclusivo a poucos ou guardado com segredo, hoje é disponibilizado de forma instantânea. “A tecnologia acompanha o homem desde sua origem. Na medida em que o homem vai desenvolvendo recursos ele também vai se transformando”, avaliou Lucy.Para ela, essa mudança envolve uma atitude de humildade, a partir da qual é possível rever conceitos e construir outros mais adequados às novas problemáticas. Um olhar questionador também é indispensável na opinião da palestrante “A pergunta é fundamental. Ela faz com que partamos em busca de soluções”, disse.
Antes da palestra de Lucy Duró, uma esquete foi apresentada ao público.
A arte do teatro de sombras foi utilizada para dramatizar conflitos entre gerações e situações
comuns ao cotidiano de professores e alunos.
Técnica interessante!!!
Conhecimento sobre o cérebro qualifica os processos educacionais
A ciência da mente, cérebro e educação no mundo e seus achados recentes
foi o tema da palestra da americana - Tracey Espinosa
A possibilidade de sucesso aumenta quando você tem ajuda de outros campos”, afirmou a palestrante, que é Ph.D em Educação e atualmente dirige o Instituto de Ensino e Aprendizagem da Universidade de San Francisco de Quito, no Equador. Segundo ela, o diálogo entre educação, neurociências e psicologia oferece diretrizes para o educador ensinar melhor.
Ao saber que o cérebro de cada pessoa é diferente, o educador deve esperar habilidades diferenciadas de cada estudante. É preciso ensinar de formas diferentes para atingir pessoas diferentes”, destacou. Outra metodologia com eficácia comprovada pela ciência é a utilização de experiências passadas no aprendizado de novos conteúdos. As relações com o conhecimento adquirido anteriormente pela criança facilita o entendimento de novos conceitos.
Quanto mais você sabe, mais pode aprender”, afirmou Tracey
final do dia....vamos descansar!!
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PROFES:
Poliana - Joice - Fernanda - Cláudia - Mauro e eu (Lú) |
SEXTA-FEIRA- 22 DE JULHO DE 2011:
Acordar cedinho às 6he30min + café da manhã + registro da galera preparada para o segundo dia:
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profes:
Daiana, Padre Joacir (diretor), Poliana, Claudia, Fernanda, Eu,
Mauro, Verônica e Joice |
Neurociências no currículo do professor
Especialista defende a inclusão de conteúdos das neurociências na formação docente
A doutora em Educação Fernanda Antoniolo Hammes de Carvalho abordou o processo de inovação pedagógica a partir das descobertas das neurociências. Com 23 anos de experiência docente, a professora da FURG busca nas pesquisas acadêmicas subsídios para compreender problemáticas comuns ao processo de ensino e aprendizagem.
Diversas diretrizes já são apontadas pelos estudos que observam as interfaces entre neurociências e educação. A lista apresentada pela pesquisadora é ampla, incluindo a necessidade de mediações diferentes para atingir a pluralidade de potenciais cognitivos, novas formas de avaliação e até mesmo a reestruturação da sala de aula. “São implicações didáticas muito sérias”, chamou a atenção.
Entretanto, as contribuições das neurociências ainda parecem distantes do cotidiano dos profissionais da educação. “Há uma lacuna na formação docente. Os conteúdos das neurociências não são abarcados”, afirmou a especialista, que defende a inclusão do tema nos currículos dos
futuros professores.
O cérebro e as diferentes memórias
Tema foi abordado na palestra de Daniela Marti Barros, pesquisadora de neuroquímica da memória
A pesquisadora Daniela Marti Barros, presidente da Sociedade Brasileira de Neurociências e Educação, fez muitas referências ao funcionamento do sistema nervoso, neurônios e sinapses não para dar uma aula de biologia, mas para explicar uma questão central no estudo do aprendizado: a relação entre os processos químicos do cérebro e a aquisição e retenção do conhecimento.
É da ativação de uma rede de neurônios que se forma a memória, espécie de estoque de informações de diversas situações da nossa vida. Na verdade, memórias, no plural, uma vez que o armazenamento do conhecimento se dá de acordo com a necessidade de cada momento e o contexto emocional.
Segundo Daniela, as memórias podem ser classificadas em três tipos:
memória de trabalho,
memória de curta duração e
a memória de longa duração.
“A memória de trabalho está sempre em funcionamento, mas às vezes precisa de um descanso para ‘zerar’. A memória de curta duração, quando falha, faz com que a gente esqueça onde largou a chave do carro, por exemplo. Já a memória de longa duração leva mais tempo para ser consolidada e dura dias, meses ou anos”, explicou.
A memória também não é completamente fiel aos fatos. De acordo com a pesquisadora, o conhecimento regatado da memória passa por uma recontextualização . ”A memória é sempre um pouco falsificada porque tem interferências de outras informações que não existiam antes”, esclareceu Daniela.
ESSA FOI UMA DAS MELHORES PALESTRAS DO CONGRESSO!!!!
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Dra Daniela Marti Barros e profe Luciana Gecchelin Santini (eu)
após a brilhante palestra |
As fases da cognição na infância e na juventude
Para falar sobre o desenvolvimento cognitivo na infância e na juventude a doutora em Psicobiologia Esther Miyuki Nakamura Palacios apresentou aos congressistas algumas das principais dinâmicas de amadurecimento do cérebro. São elas, segundo a pesquisadora, que vão definir as habilidades e limitações comuns a cada faixa etária do ser humano.
Assim como o corpo, o cérebro passa por transformações e aprimoramentos desde que nascemos. Mas é no desenvolvimento do córtex pré-frontal que são percebidas as mudanças mais significas no poder de cognição de crianças.
Aos quatro anos a criança demonstra habilidades motoras e sensoriais básicas e, a partir dos seis, começa a desenvolver o raciocínio. “Nessa fase a criança se sente muito irritada se você oferece muitas escolhas pra ela. Já a partir dos nove é importante exercitar a superação através de exercícios de matemática, por exemplo” , recomendou a pesquisadora .
“Toda criança é capaz de aprender”, afirma neuropediatra
Rudimar Riesgo explicou como professores podem identificar
sinais de transtornos do desenvolvimento
Quando o professor entra na sala de aula encontra um ambiente de diversidade. Alguns alunos mais concentrados, outros inquietos, aquele que sempre tira nota 10, o brincalhão. Mas algumas vezes comportamentos fora do padrão podem indicar que a criança tem um transtorno global do desenvolvimento. Saber como identificar esse problema é o primeiro passo para adequar o método de ensino mais eficiente para a situação.
Quando o professor tem certeza do diagnóstico de algum tipo de transtorno global do desenvolvimento, o primeiro passo é criar uma estratégia de abordagem personalizada. “Também é muito importante que o professor verifique a capacidade de comunicação da criança para escolher o canal adequado para o ensino. A linguagem é o divisor de águas”, ressaltou Riesgo, que finalizou a palestra com uma mensagem de motivação aos educadores: “Toda criança é capaz de aprender”.
O poder da empatia nas relações professor-aluno
As neurociências comprovam que esse sentimento reflete positivamente no ensino e na aprendizagem
Para os professores que têm dificuldade em manter o interesse dos alunos durante a aula, uma dica vinda dos estudos das neurociências tem tudo para trazer resultados positivos: sorrir mais. Criar um clima amistoso ajuda a estabelecer a empatia, fundamental para a conexão entre educadores e estudantes.
“Nosso cérebro tem todo um instrumental pré-arranjado para poder sentir o outro. Ele entende pela expressão facial o quanto podemos confiar em alguém. É um rastreador das ameaças no
ambiente”, afirmou o neurologista André Palmini .
De acordo com o especialista, no contexto do ensino-aprendizagem a empatia envolve também a capacidade do professor ser percebido como um modelo positivo – percepção construída a partir da confiança no conhecimento apresentado e na sua maneira de interagir com os alunos. Chefe do serviço de Neurologia do Hospital São Lucas e professor da faculdade de Medicina da PUCRS, Palmini destacou os avanços nos conhecimentos das neurociências e compartilhou com o público pesquisas recentes publicadas em revistas científicas.
Assim como a empatia, a neurociência já descobriu que o mecanismo da motivação influencia diretamente a disposição de uma pessoa a aprender. “Uma grande função de todo professor é entrar no âmago do sistema cerebral de recompensa do aluno”, destacou Palmini. Segundo o neurologista, a motivação para o conhecimento integra do material didático utilizado em aula à explicação aos alunos da importância de aprender determinado conteúdo.
“Tem que ter motivação para aprender e também para ensinar”, ressaltou o neurologista.
ENCERRANDO O CONGRESSO:
Emoções, competências e valores para o educador
A programação do evento encerrou com a descontraída palestra do professor e escritor Gabriel Perissé. Em tom bem-humorado, o doutor em Filosofia criticou a imagem negativa da educação brasileira na mídia e a difusão de discursos, sobretudo políticos, que somente depreciam o ensino no país.
A valorização do professor estaria atrelada, na opinião de Perisse, a uma mudança de postura por parte dos profissionais. “É a autoria de conhecimento que vai os dar autoridade na sala de aula. Não podemos ficar apenas repetindo”, explicou.
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escritor Gabriel Perissé EU - Poliana - Daiana |
O 11º Congresso do Ensino Privado Gaúcho encerrou na sexta-feira (22/07/11) após uma programação intensa de palestras que propuseram novas reflexões sobre as interfaces entre neurociências e educação. Ao todo, o evento reuniu 2.600 participantes e 12 conferencistas de diversas especialidades.
“A intensidade da participação dos professores nas palestras foi ótima e todos saíram do Congresso em clima de alto astral”, avaliou o coordenador do evento, Oswaldo Dalpiaz.
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GALERA DOS COLÉGIOS
MURIALDO CAXIAS E DE ANA RECH |
UFA!!! VALEU!!
BIOBJS - LÚ
Fonte: MINHAS ANOTAÇÕES E SINEPE/RS