O QUE MAIS ME IMPRESSIONOU NA BIENAL FOI A ARTE DE
YANAGI YUKINORI.
teve uma bela integração entre natureza & arte:
YANAGI YUKINORI- Fukuoka, Japão, 1959. Vive em Tóquio, Japão, e Nova York, Estados Unidos.
O tema da imigração gera posições controversas: há quem afirme que o imigrante erode a cultura do país anfitrião até desnaturalizá-la; outros consideram que a imigração é o necessário aporte cultural para uma sociedade diversa.
Em tempos de globalização e de conflitos regionais ainda por resolver, a migração forçada ou voluntária continua sendo um fenômeno central que questiona as definições tradicionais de nação, fronteira e identidade.
Yanagi Yukinori considera que os limites geográficos são cada vez mais uma ficção – como as bandeiras – devido aos constantes movimentos transnacionais.
Seus trabalhos mais conhecidos consistem em realizar bandeiras de países com areias coloridas em caixas de acrílico, organizadas em retículas segundo relações geopolíticas (antigas colônias com o país colonizador, os países das Américas, os do litoral do Pacífico etc.).
fonte: http://www.bienalmercosul.art.br
As bandeiras adjacentes se conectam por meio de pequenos tubos de plástico. Yanagi libera colônias de formigas, que vão cruzando as bandeiras com seus túneis no seu incansável ir e vir, misturando grão a grão as cores, hipoteticamente “até conseguir uma grande bandeira universal”.
O tema da imigração gera posições controversas: há quem afirme que o imigrante erode a cultura do país anfitrião até desnaturalizá-la; outros consideram que a imigração é o necessário aporte cultural para uma sociedade diversa.
Em tempos de globalização e de conflitos regionais ainda por resolver, a migração forçada ou voluntária continua sendo um fenômeno central que questiona as definições tradicionais de nação, fronteira e identidade.
Yanagi Yukinori considera que os limites geográficos são cada vez mais uma ficção – como as bandeiras – devido aos constantes movimentos transnacionais.
Seus trabalhos mais conhecidos consistem em realizar bandeiras de países com areias coloridas em caixas de acrílico, organizadas em retículas segundo relações geopolíticas (antigas colônias com o país colonizador, os países das Américas, os do litoral do Pacífico etc.).
fonte: http://www.bienalmercosul.art.br
As bandeiras adjacentes se conectam por meio de pequenos tubos de plástico. Yanagi libera colônias de formigas, que vão cruzando as bandeiras com seus túneis no seu incansável ir e vir, misturando grão a grão as cores, hipoteticamente “até conseguir uma grande bandeira universal”.
Confiram os túneis abertos pelas formigas!!!!
Mercosul (2011) mostra as bandeiras dos países do bloco geopolítico do chamado Cone Sul, complementadas pelas das Guianas, territórios situados na América do Sul, porém distanciados culturalmente do resto do continente por sua condição colonizada ou remota.
As formigas vão construindo seus túneis, estabelecendo pontes entre as nações alegorizadas nas bandeiras, minando a integridade visual delas e propondo uma utópica integração regional.
Ironicamente, a cultura, através da Bienal do Mercosul, tem sido mais efetiva em conseguir o livre intercâmbio de capital simbólico entre os países da região do que o tratado de livre comércio, que até agora não logrou derrubar as barreiras estabelecidas pelos interesses comerciais
de cada nação.
ACHEI ESTE TRABALHO INCRÍVEL!!!
O SUCESSO DA INTEGRAÇÃO QUE A ARTISTA QUIS MOSTRAR, DEPENDEU DIRETAMENTE DO TRABALHO REALIZADO PELAS FORMIGAS!!!
Imaginem se as formigas se rebelassem? o trabalho ficaria comprometido!!
Tudo estava perfeito a caixa acima era de passagem...onde as formigas traziam o "lixo", buscavam agua e alimento para o formigueiro que ficava numa área fechada e a rainha super bem protegida!!
valeu!!!
Amanhã escrevo mais sobre a bienal!!
biobjs - Profe Lú
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