terça-feira, 18 de novembro de 2014

Comentários sobre o Câncer de próstata, câncer de mama e o câncer de pele

Câncer é um grupo de doenças que se caracterizam pela perda do controle da divisão celular e pela capacidade de invadir outras estruturas orgânicas.

Câncer de próstata
Estimam-se 68.800 casos novos de câncer de próstata para o Brasil, no ano de 2014. Esses valores correspondem a um risco estimado de 70,42 casos novos a cada 100 mil homens.
Sem considerar os tumores de pele não melanoma, o câncer de próstata é o mais incidente entre os homens em todas as regiões do país, com 91,24/ 100 mil no Sul, 88,06/ 100 mil no Sudeste, 62,55/ 100 mil no Centro-Oeste, 47,46/ 100 mil no Nordeste e 30,16/ 100 mil no Norte.
Comentário
A última estimativa mundial apontou o câncer de próstata como sendo o segundo tipo mais frequente em homens, cerca de 1,1 milhões de casos novos no ano de 2012. Aproximadamente 70% dos casos diagnosticados no mundo ocorrem em países desenvolvidos. As mais altas taxas de incidência foram observadas na Austrália/ Nova Zelândia, Europa Ocidental e América do Norte. Esse aumento pode ser reflexo, em grande parte, das práticas de rastreamento pelo teste do Antígeno Prostático Específico (PSA).
No Brasil, o aumento da expectativa de vida, a melhoria e a evolução dos métodos diagnósticos e da qualidade dos sistemas de informação do país, bem como a ocorrência de sobre diagnóstico, em função da disseminação do rastreamento do câncer de próstata com PSA e toque retal, podem explicar o aumento das taxas de incidência (observadas pela análise da série histórica de incidência dos RCBP) ao longo dos anos.
O único fator de risco bem estabelecido para o desenvolvimento do câncer de próstata é a idade. Aproximadamente 62% dos casos diagnosticados no mundo ocorrem em homens com 65 anos ou mais. Com o aumento da expectativa de vida mundial, é esperado que o número de casos novos de câncer de próstata aumente cerca de 60% até o ano de 2015. Além disso, a etnia e a história familiar da doença também são consideradas fatores de risco. O câncer de próstata é aproximadamente duas vezes mais comum em homens negros se comparados aos brancos. Os estadunidenses, jamaicanos e caribenhos com ascendência africana apresentam as mais altas taxas de incidência do câncer de próstata do mundo, o que pode ser atribuído, em parte, à hereditariedade (cerca de 5% a 10%). Apesar disso, é possível que essa diferença entre negros e brancos se dê em razão do estilo de vida ou de fatores associados à detecção da doença.
Outro fator importante na etiologia desse tipo de câncer é a dieta. Dietas com base em gordura animal, carne vermelha, embutidos e cálcio têm sido associados ao aumento no risco de desenvolver câncer de próstata. Além disso, a obesidade também é apontada no aumento do risco de desenvolver essa neoplasia, em especial para aquelas de comportamento mais agressivo. Em contrapartida, é possível que dietas ricas em vegetais, vitaminas D e E, licopeno e ômega-3 sejam capazes de conferir algum efeito protetor contra o câncer de próstata.
A mortalidade por esse câncer apresenta um perfil ascendente semelhante ao da incidência no Brasil, embora sua magnitude seja mais baixa. Pode ser considerado de bom prognóstico se diagnosticado e tratado oportunamente. Como parte do 3º Informativo da Vigilância do Câncer do INCA, foi realizado um estudo para estimar a sobrevida do câncer, por meio da razão da Mortalidade e Incidência. Essa razão foi obtida pela da distribuição mediana das taxas de incidência e mortalidade dos RCBP brasileiros, com diferentes séries temporais, e do SIM. Assim, para o câncer de próstata, o estudo apontou uma sobrevida aproximada de 80%.
A organização de programas de rastreamento do câncer de próstata não está indicada, pois ainda existe considerável incerteza sobre a existência de benefícios associados a essa prática e, por outro lado, evidências científicas de boa qualidade demonstram que essa intervenção produz danos importantes para a saúde dos homens. Portanto, ações de controle da doença devem focar em outras estratégias, como a prevenção primária e o diagnóstico precoce.



Câncer da mama feminina
Para o Brasil, em 2014, são esperados 57.120 casos novos de câncer de mama, com um risco estimado de 56,09 casos a cada 100 mil mulheres.
Sem considerar os tumores de pele não melanoma, esse tipo de câncer é o mais frequente nas mulheres das regiões Sudeste (71,18/ 100 mil), Sul (70,98/ 100 mil), Centro-Oeste (51,30/ 100 mil) e Nordeste (36,74/ 100 mil). Na região Norte, é o segundo tumor mais incidente (21,29/ 100 mil).


Comentário
O câncer de mama é o tipo de câncer que mais acomete as mulheres em todo o mundo, tanto em países em desenvolvimento quanto em países desenvolvidos. Cerca de 1,67 milhões de casos novos dessa neoplasia foram esperados para o ano de 2012, em todo o mundo, o que representa 25% de todos os tipos de câncer diagnosticados nas mulheres. Suas taxas de incidência variam entre as diferentes regiões do mundo, com as maiores taxas em 2012 na Europa Ocidental (96/ 100 mil) e as menores taxas na África Central e na Ásia Oriental (27/ 100 mil).
Mais de 80% dos cânceres de mama têm origem no epitélio ductal, enquanto a minoria se origina do epitélio lobular. Nos últimos 40 anos, a sobrevida vem aumentando nos países desenvolvidos e, atualmente, é de 85% em cinco anos, enquanto, nos países em desenvolvimento, permanece com valores entre 50% e 60%. O câncer de mama é a maior causa de morte por câncer nas mulheres em todo o mundo, com cerca de 520 mil mortes estimadas para o ano de 2012. É a segunda causa de morte por câncer nos países desenvolvidos, atrás somente do câncer de pulmão, e a maior causa de morte por câncer nos países em desenvolvimento.
Alguns fatores de risco para o desenvolvimento do câncer de mama são bem conhecidos, como: envelhecimento, fatores relacionados à vida reprodutiva da mulher, história familiar de câncer de mama, consumo de álcool, excesso de peso, sedentarismo, exposição à radiação ionizante e alta densidade do tecido mamário (razão entre o tecido glandular e o tecido adiposo da mama).
A idade continua sendo um dos mais importantes fatores de risco. As taxas de incidência aumentam rapidamente até os 50 anos. Após essa idade, o aumento ocorre de forma mais lenta, o que reforça a participação dos hormônios femininos na etiologia da doença. Cerca de quatro em cada cinco casos ocorre após os 50 anos.
A história familiar de câncer de mama está associada a um aumento no risco de cerca de duas a três vezes para o desenvolvimento desse tipo de neoplasia. Alterações em alguns genes, por exemplo BRCA1 e BRCA2, aumentam o risco de desenvolver câncer de mama, embora essas mutações sejam raras e contribuam para uma parcela mínima de casos de câncer de mama. Cerca de nove em cada 10 casos ocorrem em mulheres sem história familiar.

Amamentação, prática de atividade física e alimentação saudável com a manutenção do peso corporal estão associadas a um menor risco de desenvolver esse tipo de câncer.
A prevenção primária dessa neoplasia é um campo de pesquisa e de intervenções bastante promissor. Cerca de 30% dos casos de câncer de mama podem ser evitados por medidas como uma alimentação saudável, prática de atividade física regular e manutenção do peso ideal.
No Brasil, a mamografia bienal para mulheres entre 50 a 69 anos e o exame clínico das mamas anualmente a partir dos 40 anos é a estratégia recomendada para a detecção precoce do câncer de mama em mulheres com risco padrão. Para as mulheres de grupos populacionais considerados de risco elevado para câncer de mama (com história familiar de câncer de mama em parentes de primeiro grau), recomenda-se o exame clínico da mama e a mamografia, anualmente, a partir de 35 anos.
Nos últimos três anos, o INCA e o Ministério da Saúde vêm ampliando a estratégia de “estar alerta” (awareness) à população feminina e aos profissionais de saúde. Essa estratégia de comunicação preconiza que todas as mulheres devem conhecer os principais fatores de risco para o câncer de mama, a idade de maior risco de ocorrência da doença e seus mais frequentes sinais e sintomas. Também recomenda que as mulheres, ao identificarem tais sinais e sintomas, procurem imediatamente um serviço de saúde para esclarecimento diagnóstico.
Apesar de ser considerado um câncer de relativamente bom prognóstico, se diagnosticado e tratado oportunamente, as taxas de mortalidade por câncer de mama continuam elevadas no Brasil, muito provavelmente porque a doença ainda é diagnosticada em estágios avançados. A sobrevida em um, cinco, dez e 20 anos, em países desenvolvidos, como a Inglaterra, é de 95,8%, 85,1%, 77% e 64% respectivamente. O estudo do INCA, já citado acima, apresentou, para o câncer de mama, uma sobrevida aproximada de 80%.



Câncer de pele
Esperam-se 98.420 casos novos de câncer de pele não melanoma nos homens e 83.710 nas mulheres no Brasil, em 2014. Esses valores correspondem a um risco estimado de 100,75 casos novos a cada 100 mil homens e 82,24 a cada 100 mil mulheres.
O câncer de pele não melanoma é o mais incidente em homens nas regiões Sul (159,51/ 100 mil), Sudeste (133,48/ 100 mil) e Centro-Oeste (110,94/ 100 mil). Nas regiões Nordeste (40,37/ 100 mil) e Norte (28,34/ 100 mil), encontram-se na segunda posição. Nas mulheres, é o mais frequente em todas as regiões, com um risco estimado de 112,28/ 100 mil no Sudeste, 99,31/ 100 mil no Centro-Oeste, 86,03/ 100 mil no Sul, 46,68/ 100 mil no Nordeste e 24,73/ 100 mil no Norte.
Quanto ao melanoma, sua letalidade é elevada, porém sua incidência é baixa (2.960 casos novos em homens e 2.930 em mulheres). As maiores taxas estimadas em homens e mulheres encontram-se na região Sul.
melanoma

Comentário
O câncer de pele tem distribuição universal e costuma apresentar-se sob três principais formas: melanoma, carcinoma basocelular e carcinoma espinocelular (ou epidermoide). Os carcinomas basocelular e epidermoide são também conhecidos como câncer de pele não melanoma, tipo mais frequentes de câncer de pele e câncer mais frequente na população de pele clara. A exposição excessiva ao sol é o principal fator de risco para o surgimento dos cânceres de pele melanoma e não melanoma. O carcinoma epidermoide ocorre quase exclusivamente em áreas expostas continuamente à radiação solar, enquanto o carcinoma basocelular pode ocorrer em áreas do corpo expostas à radiação solar de forma intermitente. Para o melanoma, a presença de numerosos nervos cutâneos aumenta o risco.
A incidência dos cânceres de pele não melanoma aumenta com a idade, em especial a incidência do carcinoma epidermoide. O carcinoma basocelular é mais frequente que o carcinoma epidermoide, e ambos são mais frequentes nos homens do que nas mulheres.
Os cânceres de pele não melanoma são de bom prognóstico, com altas taxas de cura se tratados de forma precoce e adequada. Contudo, situações nas quais há demora no diagnóstico podem acarretar ulcerações na pele e deformidades físicas graves.
O câncer de pele melanoma é menos frequente do que os outros tumores de pele. Também é mais frequente em populações de pele clara e expostas à radiação solar. Indivíduos de pele escura possuem menor risco de apresentá-lo. Seu prognóstico é bom para os tumores localizados, enquanto, para melanomas metastáticos, é reservado.
No Brasil, o câncer de pele não melanoma é o tumor mais incidente em ambos os sexos. É provável que exista um sub-registro dessa neoplasia, em função do sub-diagnóstico. Consequentemente, as estimativas das taxas de incidência e dos números esperados de casos novos em relação a esse tipo de câncer devem ser consideradas como estimativas mínimas.

Ações de prevenção primária, como a proteção individual contra a luz solar, são altamente efetivas e de custo relativamente baixo para a prevenção do câncer de pele, inclusive dos melanomas. A educação em saúde para a população e a promoção de ambientes que propiciem a proteção contra as radiações solares, principalmente nos ambientes de trabalho e lazer, também são efetivas para a coletividade. É recomendável que o indivíduo sob risco procure um dermatologista ao primeiro sinal de surgimento de novas manchas ou sinais na pele, ou modificações na cor, tamanho e bordas de lesões antigas, permitindo identificar possíveis cânceres precocemente.




Galera previna-se!!

Tenha uma alimentação saudável;
Pratique atividades físicas;
Cuidado com a exposição solar;
Modere a ingestão de bebidas alcoólicas;
Pare de fumar;
Realize exames preventivos.

A vida é linda de viver!!
Valeu!!
BIObjs - Profe Lú


quarta-feira, 15 de outubro de 2014

Dia do Professor

Que possamos continuar sempre nesta bela profissão 
com muita criatividade,
 coragem e sucesso!
Eu AMO ser professora!!
BIOlove!!

Valeu!!
BIObjs - Profe Lú




domingo, 12 de outubro de 2014

Feliz dia das crianças... de todas as espécies biológicas!!!!

Em homenagem ao dia das crianças, 
segue algumas imagens de BABYS fofinhos 
pelo reino animal!!
Toupeira de nariz estrela
Spoon-Billed Sandpiper
Potto
Anta, ou Tapir Malaio
Antílope salta-rocha
Gundi
Équidna
Dik-dik
Bongo
fonte - imagens da internet


BOA SEMANA A TODOS!!!
BIObjs - Profe Lú

sábado, 11 de outubro de 2014

DIA DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA FÍSICA



            No dia-a-dia quando qualquer um de nós possui suas experiências estressantes e que as vezes se duplicam quando surgem algumas limitações passageiras, como: uma perna quebrada ou um braço, imaginem como não deve ser fácil conviver com limitações do corpo sempre. 
             Neste dia Nacional da Pessoa Portadora de Deficiência Física chamo a atenção das pessoas que nós temos o dever de tratar bem e atender às suas necessidades garantindo a eles os direitos que todo ser humano possui.

Dia 11 de outubro, as pessoas portadoras de deficiência física só desejam uma coisa de nós, sociedade: oportunidades e tratamento iguais. 
ALGUMAS QUESTÕES PARA REFLETIR:
Já andou pelas ruas da cidade?
Percebeu que algumas calçadas são elevadas e que há pouquíssimas 
rampas de acesso a lugares mais altos? 
Que os motoristas no trânsito costumam ser estressados e o pedestre 
pouco respeitado? 
Ele, também, impaciente, nervosinho? 
E que em vias de maior velocidade e poucos sinais, existe uma ou outra
passarela para facilitar a travessia? 
E os banheiros públicos, percebeu o aperto? 
Tamanho de elevadores? 
Agora, passe isso tudo para uma pessoa portadora de deficiência 
e multiplique por três. 
Imaginou?
Então....
 
Pois é exatamente isto que você pensou o resultado da soma de obstáculos enfrentados por uma pessoa portadora de deficiência física na rotina do ir e vir. Ou seja, dá para notar que para uma pessoa com limitações físicas, a simples locomoção pelas ruas não é nem um pouco confortável. 

A Lola nasceu dessa necessidade de poder ajudar as pessoas 
portadoras de deficiência!!!
Todos queremos inclusão!!
Todos queremos respeito!!


Valeu!!
BIObjs- Profe Lú


sábado, 4 de outubro de 2014

Fatores de Risco do Câncer de Mama



Um fator de risco é algo que afeta sua chance de adquirir uma doença como o câncer. Diferentes tipos de câncer apresentam diferentes fatores de risco. Alguns como fumar, por exemplo, podem ser controlados; no entanto outros não, por exemplo, idade e histórico familiar. Embora os fatores de risco possam influenciar o desenvolvimento do câncer, a maioria não causa diretamente a doença. Algumas pessoas com vários fatores de risco nunca desenvolverão um câncer, enquanto outros, sem fatores de risco conhecidos poderão fazê-lo.

Ter um fator de risco ou mesmo vários, não significa que você vai ter a doença. Muitas pessoas com a enfermidade podem não estar sujeitas a nenhum fator de risco conhecido. Se uma pessoa com câncer de mama tem algum fator de risco, muitas vezes é difícil saber o quanto esse fator pode ter contribuído para o desenvolvimento da doença.

O câncer de mama é em parte decorrente de uma série de fatores de risco, como:

Fatores de Risco que não se pode mudar 

Gênero - Ser mulher é o principal fator de risco para o desenvolvimento de câncer de mama.

Idade - O risco aumenta com a idade. Cerca de 12% dos cânceres de mama invasivos são diagnosticados em mulheres com até 45 anos, enquanto cerca de 60% em mulheres acima de 55 anos.

Fatores Genéticos - Cerca de 5 a 10% dos casos de câncer de mama são hereditários. A causa mais comum de câncer de mama hereditário é uma mutação herdada nos genes BRCA1 e BRCA2. Mutações em outros genes, embora raras, podem também levar ao câncer de mama hereditário, como, por exemplo, ATM, TP53, CHEK2 (síndrome de Li-Fraumeni), PTEN (doença de Cowden), CDH1, e STK11 (síndrome de Peutz-Jeghers).

Histórico Familiar - O risco de câncer de mama é maior entre as mulheres com parentes em primeiro grau (mãe, irmã ou filha) que tiveram a doença. Nesses casos o risco da doença praticamente dobra. Ter dois parentes de primeiro grau aumenta o seu risco cerca de 3 vezes.

Histórico Pessoal - Uma mulher com câncer de mama tem um risco de 3 a 4 vezes maior de desenvolver um novo câncer de mama. Isso é diferente de uma recidiva.

Raça e Etnia - As mulheres brancas são ligeiramente mais propensas a desenvolver câncer de mama do que as negras. No entanto, em mulheres com menos de 45 anos, o câncer de mama é mais comum em mulheres negras.

Mamas Densas - Mulheres com mamas densas têm um risco aumentado de câncer de mama em relação as mulheres com mamas menos densas. Uma série de fatores pode afetar a densidade da mama, como idade, estado menopausal, uso de medicamentos, gravidez e genética.

Doenças Benignas da Mama - Mulheres diagnosticadas com determinadas condições benignas da mama podem ter um risco aumentado de câncer de mama. As doenças benignas da mama são classificadas de acordo com o risco:
Lesões não-proliferativas - Não estão associadas ao crescimento excessivo do tecido mamário e não parecem afetar o risco de câncer de mama, incluem fibrose e/ou cistos simples, hiperplasia, adenose, ectasia ductal, tumor filoide, papiloma único, necrose, fibrose periductal, metaplasia escamosa e apócrina, calcificações, tumores benignos, como lipoma, hamartoma, hemangioma, neurofibroma e adenomioepitelioma.

Lesões proliferativas sem atipia - Estas condições mostram o crescimento excessivo das células dos ductos ou lobos e incluem hiperplasia ductal, fibroadenoma, adenose esclerosante, papilomatose e cicatriz radial. 
Lesões proliferativas com atipia - Nestas condições, existe um crescimento excessivo das células dos ductos ou lobos, com algumas das células normais não aparecendo. Eles têm um forte efeito sobre o risco de câncer de mama, elevando-o de 3 a 5 vezes. Estes tipos de lesões incluem: hiperplasia ductal atípica e hiperplasia lobular atípica.


Menstruação - As mulheres que tiveram menarca precoce (antes dos 12 anos) ou tiveram a menopausa após os 55 anos têm um risco aumentado de câncer de mama. O aumento do risco pode ser devido a uma exposição mais longa a hormônios femininos. 

Radioterapia Prévia - As mulheres que fizeram radioterapia na região do tórax têm um risco aumentado de câncer de mama.

Exposição ao Dietilestilbestrol - Mulheres grávidas que receberam dietilestilbestrol (DES) têm um risco ligeiramente maior de desenvolver câncer de mama. Mulheres cujas mães tomaram DES durante a gravidez também podem ter um risco maior de câncer de mama.
Fatores relacionados ao Estilo de Vida


Ter Filhos - As mulheres que não tiveram filhos ou que tiveram o primeiro filho após os 30 anos têm um risco aumentado de câncer de mama. Ter muitas gestações e engravidar jovem reduz o risco de câncer de mama.

Controle da Natalidade - O uso de pílulas anticoncepcionais aumenta o risco de câncer de mama em relação as mulheres que nunca usaram. Esse risco volta ao normal após a interrupção do uso dos contraceptivos. Mulheres que pararam de usar os anticoncepcionais há mais de 10 anos não parecem ter qualquer aumento no risco.

Reposição Hormonal após a Menopausa - O uso de estrogênio sozinho após a menopausa não parece aumentar o risco de câncer de mama.

Amamentação - Alguns estudos sugerem que a amamentação pode diminuir o risco de câncer de mama.

Alcoolismo - O uso de álcool está claramente associada a um aumento do risco de desenvolver câncer de mama. O risco aumenta com a quantidade de álcool consumida.

Obesidade - Estar acima do peso ou obesa após a menopausa aumenta o risco de câncer de mama. Mas a ligação entre o peso e o risco da doença é complexa. Por exemplo, o risco parece ser maior em mulheres que ganharam peso na idade adulta, e não para aquelas que sempre estiveram acima do peso desde a infância.

Atividade Física - Crescem as evidências de que a atividade física na forma de exercício reduz o risco de câncer de mama.

Fatores de Risco pouco claros 

Dieta e Vitaminas - Muitos estudos têm procurado uma ligação entre o que as mulheres comem e o risco de câncer de mama, mas os resultados ainda são conflitantes. Alguns estudos indicam que a dieta pode desempenhar um papel importante, enquanto outros não encontraram nenhuma evidência de que a dieta influencia o risco de câncer de mama.

Produtos Químicos - Algumas pesquisas relatam possíveis influências ambientais sobre o risco de câncer de mama. Mas, até o momento não existe uma relação clara entre o risco de câncer de mama e a exposição a determinadas substâncias químicas.

Tabagismo - As evidências sobre a relação do tabagismo e o câncer de mama ainda não são claras.

Trabalho Noturno - Alguns estudos sugerem que as mulheres que trabalham à noite, podem ter um risco aumentado de desenvolver câncer de mama. Esta é uma descoberta relativamente recente, e mais estudos são necessários para comprovar essa questão. Alguns pesquisadores acreditam que o efeito pode ser devido a mudanças nos níveis de melatonina, hormônio cuja produção é afetada pela exposição do corpo à luz, mas outros hormônios também estão sendo estudados.


Fatores Controversos 

Desodorante - Rumores na internet sugerem que os produtos químicos em desodorantes interferem na circulação da linfa, causando toxinas se acumulam no peito, e, eventualmente, levam ao câncer de mama. Com base nas evidências disponíveis, existe pouca ou nenhuma razão para se acreditar nesse risco.

Sutiã - Rumores na internet sugerem que os sutiãs causam câncer de mama, obstruindo o fluxo de linfa. Não existe base científica ou clínica para essa afirmação.

Implantes Mamários - Alguns estudos mostram que os implantes mamários não aumentam o risco de câncer de mama, apesar dos implantes de silicone poderem causar cicatrizes no tecido. Os implantes tornam mais difícil a visualização do tecido mamário com mamografias convencionais.

fonte - http://www.oncoguia.org.br/   


Valeu!!
BIObjs - Profe Lú

quarta-feira, 1 de outubro de 2014

A LOLA apóia o outubro rosa!!

Valorize sua vida. 
Faça o autoexame nas mamas!!
Outubro Rosa contra o câncer de mama!!
 Espalhe essa ideia!! 
Vamos salvar vidas!!



Valeu!!
BIObjs - Profe Lú

INFORMAÇÕES PARA DOAR CABELOS


Amigas de Peito e Alma 

necessitam de doações de cabelos, lenços e chapéus.

Caxias do Sul, terá um banco de perucas para mulheres com câncer!!

PARA QUEM QUISER DOAR SEUS CABELOS, ESSE É O ENDEREÇO!!
- tem que ter no mínimo 15 cm de comprimento




                      Por meio da rede social, moradoras de Caxias do Sul e região que enfrentaram o câncer de mama se reúnem para trocar experiências e ajudar outras mulheres que travam a mesma batalha. Unidas por meio do grupo Amigas de Peito e Alma, elas trabalham para fundar um banco de perucas dentro do Hospital Geral (HG), em Caxias do Sul. A ideia é oferecer o acessório — e também lenços e chapéus — a pacientes que fazem tratamento por meio do Sistema Único de Saúde (SUS) na instituição. A proposta, encampada pelas 18 voluntárias, foi sugerida pela médica Janaina Brollo, do setor de oncologia do HG.

              — Essa ideia surgiu em outubro do ano passado, durante a Semana Rosa. O cabelo é um símbolo da luta contra a doença. Então por que não oferecer a possibilidade de elas usarem a peruca, para se sentirem mais seguras, para terem a sua autoestima elevada? — conta a oncologista.
           O Banco de Perucas do HG será inaugurado em 10 de outubro de 2014, nas comemorações do Outubro Rosa.



Como auxiliar
Quem quiser ajudar pode doar cabelos, perucas prontas, lenços, chapéus e acessórios. 
A voluntária Dóris Ludewig atende nos telefones 
(54) 9145.9681 e 8119.9290 e dá orientações sobre como ajudar.








Vamos abraçar esta causa!!
VALEU!!
BIObjs - Profe Lú

quarta-feira, 24 de setembro de 2014

BIOatividade do Projeto Lola antenada

BIOatenção!!
Galerinha das turmas:
201 - 202 - 203 - 204


A LOLA que saber como foi o final de semana da sua turma!!

Colégio Murialdo Caxias  Biologia -  
Profª. Luciana Gecchelin Santini    
BIOgincana   -  ATIVIDADE ____    
VALOR: 80 PONTOS 
PROJETO LOLA antenada            
(título)  Um final de semana do (a)  _________

Nome da EQUIPE:________________________________ TURMA:______   

DATA DA ENTREGA:enviar para o  email  até às 20h
29/09 ou 30/09 conforme a aula de biologia na turma 

1. Fazer no mínimo 05 fotos e  máx. 8 fotos, registrando atividades realizadas no final de semana (ex. almoço, passeio, trilha, visitas....) leve o colega para alguma atividade ao ar livre!!!  Salvar as fotos separadamente em jpg – redimensionar para web – grande e devidamente identificadas!!  (por número ou nome)

2. Escrever um texto ( salvar em Word) contando/descrevendo a história registrada pelas fotos!! Lembre de colocar a identificação (nome) da BIOequipe e um título para o texto.

Enviar tudo para o  email –

Estamos aguardando!!
Bom trabalho!!
Valeu!!
BIObjs- Profª. Lú


domingo, 14 de setembro de 2014

ATENÇÃO turmas: 301 - 302 - 303 - conteúdos para o SIMULADO II -

SIMULADO II – 3º trimestre/2014

CONTEÚDOS VISTOS NO 2º ANO-
 BIOLOGIA – Profª. Luciana


1. Reino Animal - 
filos de animais invertebrados: poríferos, cnidários, platelmintos, nematódeos, moluscos, anelídeos, artrópodes, e equinodermos; filo cordado: protocordados, ciclostomados, peixes, anfíbios, répteis, aves e mamíferos. – características gerais, representantes, fisiologia animal e classificação. 


2. A química da vida: 
substâncias inorgânicas – água e sais minerais; substâncias orgânicas: vitaminas, carboidratos, proteínas e lipídios. 


3. O estudo da célula –
citologia - revestimentos celulares: membrana plasmática e celulósica; citoplasma: organelas – conceitos e funções. Transportes realizados na membrana plasmática. 


4. Digestão e nutrição humana.

Revise as informações do seu caderno e do livro de BIOlogia!!
Good Luck!!
Valeu!!
BIObjs - Profe Lú

terça-feira, 9 de setembro de 2014

FOTOS DO LANÇAMENTO DO PROJETO LOLA ANTENADA


Nesta segunda-feira, 8 de setembro, as turmas das segundas séries do Ensino Médio, deram início ao projeto multidisciplinar “Lola antenada”. O lançamento do mesmo aconteceu no miniauditório e contou com a presença de alunos do Colégio Murialdo portadores de deficiência (visual, paraplégico e síndrome de down) que deram seu depoimento.




O projeto tem como objetivos diminuir o preconceito e conscientizar as pessoas sobre as capacidades e potencialidades das pessoas com alguma deficiência; sensibilizar e criar uma “rampa” de acesso até o coração das pessoas; realizar discussões, emitir opiniões e elaborar propostas sobre assuntos da atualidade e possibilitar a convivência respeitosa com as diferenças.


Segundo o Relatório Mundial sobre deficiência /2012, somos mais de 7 bilhões de Homo Sapiens no planeta Terra e mais de um bilhão de pessoas em todo o mundo convivem com alguma forma de deficiência, dentre os quais cerca de 200 milhões experimentam dificuldades funcionais consideráveis!!


A mascote do projeto - Lola - é uma menina alegre, vaidosa de personalidade forte, cheia de energia que gosta de realizar muitas descobertas. Por onde passa, ela consegue contagiar a todos com o seu carisma. Ela gosta de passear, de praia, ir ao cinema, ama a natureza (adora fazer trilhas), de fazer novas amizades, de conhecer lugares novos, sua comida favorita é pizza, curte moda e seu hobby é fotografia, ela tem muitos sonhos.


Lola acompanha os alunos durante as aulas.




INSPIRAÇÕES DO PROJETO






MARI MÃE DA ARIELLA

JANICE MÃE DA ANA

TATIANA MÃE DO ENZO
























PROFISSIONAIS DO INAV


LOLA antenada e sua turma







crédito das fotos -     Júlio Rodrigues




Estou  muito BIOorgulhosa deste projeto!!

Acredito que toda inclusão depende, primordialmente, 
do olhar de cada um.”
Vamos contribuir para o bem estar do próximo!!!

Valeu!!
BIObjs - Profe Lú